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Lady Gaga, 2,1 milhões de pessoas e um plano frustrado

No dia 3 de maio de 2025, a Praia de Copacabana se transformou no maior palco a céu aberto do planeta. Lady Gaga retornou ao Brasil após 13 anos para um show gratuito que reuniu 2,1 milhões de pessoas, marcando o maior público de sua carreira e consolidando o evento “Todo Mundo no Rio” como um marco cultural e turístico

Porém, o que muitos não sabiam é que, nos bastidores, autoridades brasileiras desarticularam um plano de ataque que poderia ter transformado a celebração em tragédia. Graças a uma operação sigilosa da Polícia Civil e do Ministério da Justiça, o show ocorreu sem incidentes, e a ameaça só foi revelada após o evento.

O evento, também conhecido como “Mayhem on the Beach”, foi uma celebração da diversidade, inclusão e amor, temas recorrentes na carreira de Gaga. Com um setlist que mesclou clássicos como “Bad Romance” e “Born This Way” a faixas do novo álbum “Mayhem”, a cantora entregou uma performance memorável que emocionou fãs de todas as idades.

A transmissão ao vivo pela TV Globo, Globoplay e Multishow levou o espetáculo para milhões de lares, enquanto a presença física de 2,1 milhões de pessoas em Copacabana estabeleceu um novo recorde para apresentações ao vivo no Brasil.

Enquanto os holofotes iluminavam o palco, uma operação chamada “Fake Monster” estava em andamento para neutralizar uma ameaça real. Investigadores identificaram um grupo extremista que planejava um ataque durante o show, utilizando explosivos improvisados e coquetéis molotov. O grupo promovia discursos de ódio e recrutava jovens pela internet para executar o plano.

A investigação começou dois meses antes do evento, com o monitoramento de atividades suspeitas em redes sociais e aplicativos de mensagens. A Polícia Civil do Rio de Janeiro, em parceria com o Ministério da Justiça, realizou 15 mandados de busca e apreensão em diversos estados, resultando na prisão de dois suspeitos: um adulto no Rio Grande do Sul e um adolescente no Rio de Janeiro. Com eles, foram encontrados materiais relacionados à fabricação de explosivos e conteúdos de incitação ao ódio.

As autoridades optaram por manter a operação em sigilo até a realização do evento para evitar pânico entre os participantes. Lady Gaga só foi informada sobre a ameaça após o show, que transcorreu sem incidentes graças à ação eficaz das forças de segurança.

A revelação do plano frustrado gerou ampla repercussão nacional e internacional. Veículos como BBC News, The Washington Post e CNN destacaram a atuação das autoridades brasileiras na prevenção do atentado. O caso reacendeu debates sobre radicalização online e a responsabilidade das plataformas digitais na disseminação de discursos de ódio.

Em resposta às investigações, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) encaminhou uma representação ao Ministério Público Federal solicitando a suspensão do aplicativo de mensagens Discord no Brasil, utilizado pelos suspeitos para coordenar o plano. Boulos argumentou que a plataforma tem sido empregada por grupos criminosos para a prática de crimes como terrorismo e apologia ao nazismo, além de dificultar a responsabilização legal por não possuir representação jurídica no país.

O caso evidencia como eventos culturais, símbolos de diversidade e inclusão, podem ser alvos de grupos extremistas. A tentativa de atentado no show de Lady Gaga destaca a necessidade de vigilância constante e cooperação entre autoridades, plataformas digitais e sociedade civil para combater o extremismo e proteger espaços de expressão artística.

Ao mesmo tempo, a realização bem-sucedida do evento reforça o poder da cultura como ferramenta de resistência e união. Milhões de pessoas se reuniram para celebrar a música e os valores de respeito e amor promovidos por Gaga, demonstrando que, mesmo diante de ameaças, a arte continua sendo um espaço de encontro e transformação.


Este episódio serve como um lembrete da importância de mantermos nossos espaços culturais seguros e inclusivos. A atuação eficaz das autoridades brasileiras impediu uma tragédia e garantiu que a música, mais uma vez, fosse um instrumento de celebração e resistência.

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